Não importa quanto eles sejam fofos, engraçadinhos e indefesos: em algum momento os bebês serão capazes de te tirar do sério - seja com as birras para não comer, a inquietação ou a falta de entendimento para compreender que não pode colocar o dedo na tomada ou entrar na casinha do cachorro.
Brincar com najas também entra na lista
É complicado brigar com uma criança de 1 ano e meio, já que ela mal tem noção do que é o “não”, do que é perigoso e do que é nocivo. Reza a lenda que eles só entendem o certo e o errado a partir dos 3 anos. Por isso, esse período de “entressafra” entre eles começarem com as sapecagens e entenderem o que pode ou não pode é, talvez, um dos mais cansativos para os pais (disse o pai que só conheceu a ponta do iceberg até agora). O fato é que, não importa quem for, todos tem um limite da paciência, e é aí que entra uma parceria entre pai e mãe.
"- Mãe! Mãe! Manhê! Mãe! Mamãe! Mamãenhê! Mãe!"
"- QUE FOI???"
"- Oi!"
"- QUE FOI???"
"- Oi!"
Não foram poucas e nem serão poucas mais as vezes em que eu tive que assumir o almoço do guri para que a mãe não jogasse o prato de comida na cara dele, ou eu estava quase explodindo porque estava difícil de fazê-lo dormir e minha esposa chegou antes que eu o amarrasse na cama (e antes que vocês queiram chamar o conselho tutelar, saibam que é tudo figura de linguagem). O que ocorre - graças a Deus - é uma boa gangorra entre nós, onde um recarrega a paciência enquanto o outro tem ela sendo torrada pelo rapazote.
Por favor, deixem o sr. Telar em paz.
Também não é como se as trombetas do apocalipse soassem sempre que ele acordasse. Na verdade, ele é um bom menino, e dá pouco trabalho, se comparado a outras crianças que já conheci. Mas o maior problema é que ele - conscientemente ou não - sabe como nos quebrar as pernas quando estamos tentando brigar: se estamos o repreendendo, tudo vira um grande “Jogo do Sério”, onde tentamos parecer nervosos, enquanto ele sorri, faz caretas ou manda beijo. Sim, a fofura é parte do arsenal deles.
Ele faz essa cara quando estamos brigando com ele. Quem aguenta?
Enfim, fica a dica: revezem os cuidados, pais e mães, para que nenhum dos progenitores acabe querendo brincar de basquete com seu rebento. Crianças demandam cuidado, paciência e, principalmente, de um bom competidor para o Jogo do Sério.
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