terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Relato de uma "noitada"

Há 5 anos Hoje

22h. Me apronto para entrar no chuveiro. Depois do banho tomado, escolho uma roupa bacana, com o qual tento ficar - a muito custo - bonito. Após esperar o contato dos meus amigos, saio de casa para ir para a balada, e chego lá perto de meia-noite. Assim que chego, já pego uma cerveja, e a banda de rock começa a tocar. Converso gritando com os amigos, devido ao som alto da música. Pego mais uma cerveja, e canto uma música bacana de forma despreocupada. No intervalo das músicas, vou ao banheiro, me infiltrando no meio da multidão de gente para ir e voltar do sanitário. A banda volta a tocar. Quase no fim da apresentação, tocam uma música ruim. Subo até o bar para pegar mais uma cerveja. Quando volto, a banda tinha acabado, e meus amigos ainda estavam animadões. Ofereço minha cerveja para um que está sem. Começa a música eletrônica, e descemos para o lounge. Enquanto finjo estar dançando de um lado a outro, fico esperando por um sinal de música boa, mas me decepciono com os “tux tux” que permanecem tocando. De vez em quanto o DJ aumentava o som, mostrando como DJs podem ser sarcásticos. Fui pegar mais uma cerveja pra espairecer. Meus pés já doem. Sento numa cadeira, mas meus amigos não querem que eu fique parado, e começam a me zoar. Volto a ficar de pé. Tento me animar e voltamos a conversar e dar risada, mas a música continuava martelando repetidamente na minha cabeça. Aí a coisa piora: começa a tocar axé. Olho pros meus amigos e digo “vamos embora?”. Eles enrolam um pouco, mas finalmente parecem tão cansados quanto eu. Sento no sofá da recepção aguardando que eles paguem a conta. Vamos até o carro e rumamos para casa. Chego em casa, escovo os dentes, troco de roupa e deito a cabeça no travesseiro, feliz por ter me divertido, mas bastante cansado por ter passado a noite na farra.

22h. Me apronto para entrar no chuveiro. Depois do banho tomado, coloco meu pijama, com o qual tento ficar confortável. Após esperar minha esposa ir dormir, coloco um seriado para assistir, que acaba perto de meia-noite. Assim que desligo, vou até a cozinha e pego um copo d’água, e o bebê começa a chorar. Converso sussurrando com minha esposa, pra tentar não despertá-lo ainda mais. Pego um copo de água para ela, e tento fazer o guri voltar a dormir de forma preocupada. Ela resolve dar de mamar, então vou ao banheiro, andando na ponta dos pés para ir e voltar do sofá. Volto a ver o seriado. Quase no fim do episódio, o guri volta a chorar. Subo até o quarto para ver o que está acontecendo. Chego lá, o choro tinha acabado e minha esposa estava em estado de zumbi. Ofereço minha ajuda para fazer o guri dormir. Começo a tentar fazê-lo dormir, e desço para a sala. Enquanto ando com ele de um lado a outro, fico esperando por um sinal de sono do guri, mas me decepciono com seus enormes olhos feito duas jabuticabas que permanecem me olhando. De vez em quando ele ainda sorria pra mim, mostrando como bebês podem ser sarcásticos. Fui pegar mais um copo d’água pra distrair. Meus pés já doem. Sento no sofá, mas ele não quer que eu fique parado, e começa a reclamar. Volto a ficar de pé. Tento me animar e volto a andar de lado a outro, mas o sono continuava martelando repetidamente a minha cabeça. Aí a coisa piora: ele começa a choramingar. Olho pro meu filho e digo “vamos dormir?”. Ele enrola um pouco, mas finalmente parece tão cansado quanto eu. Sento no sofá da sala aguardando que ele adormeça. Vamos até o quarto e coloco-o no berço. Depois chego no banheiro, escovo os dentes, subo para o quarto e deito a cabeça no travesseiro, sem ter me divertido, mas feliz por ter cuidado do meu filho e ter sido bem sucedido na minha missão.


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