Há séculos a ciência tenta entender o comportamento de um certo ser vivo, que emite sons incompreensíveis e de tom agudo quando está na presença de um recém nascido de sua mesma espécie, independente de grau de parentesco ou de proximidade com os progenitores do pequeno rebento.
A aproximação tende a ser um tanto agressiva, sem se importar se o pequeno espécime está com seus pais, ou sozinho, ou sequer se está preparado para iniciar uma interação social. Quando menos se espera, o ser supracitado já está com os braços esticados, esperando poder agarrar o filhote, ou então fazendo movimentos frenéticos, tapando os olhos ou utilizando seus polegares opositores para fazer movimentos de “pinça”, enquanto emana um som parecido com “maiquicoisamaibunitinhadexaeuapertáessasbochecha”.
Dá pra ver na cara da criança como ela está feliz
Historiadores dizem que a primeira palavra de um dos Reis Magos ao visitar Jesus na manjedoura foi “óóóin, que fofura! Posso pegar no colo?”. A irmã de Ptolomeu teve um ataque de fofura ao ver a pequena Cleópatra e disse “Quero morder essas dobrinhas!”. Quando os pais de Einstein chegaram em Munique, o tio do pequeno Albert olhou para ele e exclamou “Que coi-si-nha-mais-gor-du-cha! Midimininibinibibi!”.
Gaspar: ele é a sua cara, José!
José: mas eu não sou o pai biológico.
Gaspar: ...eita.
José: mas eu não sou o pai biológico.
Gaspar: ...eita.
Ok, talvez (e só talvez) os fatos acima sejam apenas obras de ficção. Mas eu posso afirmar por mim mesmo que reações como essas são mais comuns do que se imagina. Já fomos parados na rua por pessoas completamente desconhecidas apenas para que pudessem falar, usando o famoso "nenenês", que nosso filho era uma coisa fofa - fato observado com profunda feição de desaprovação pelo menino. Fatos similares ocorrem a cada nova visita em nossa casa, assim como também ocorreu com cada enfermeira/médico/funcionário do hospital no período que ele ficou internado.
A reação também é conhecida como "Complexo de Felícia"
É muito engraçado prestar atenção nisso quando se é um “observador externo” - pois as pessoas simplesmente esquecem do mundo ao redor e um provável senso do ridículo que deveria possuir. Realmente gostaria de descobrir o que causa essa necessidade de agir e falar igual um indivíduo com sérios problemas de comunicação. Principalmente porque eu também ajo como essas estranhas criaturas, afinal, ele é tããããão bunitiiiim né?
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