domingo, 2 de novembro de 2014

I saw you saying that you say that you saw


Já ouvi várias pessoas dizerem que é bom educar a criança a falar em idiomas diferentes assim que começam a falar, mas nunca vi alguém confirmar que dá certo.

Trabalho em uma multinacional, por isso sou obrigado diariamente a usar o inglês para me comunicar. Não sou fluente, mas me viro (obs.: se você for meu chefe e estiver lendo isso, eu sou fluente sim, ok?). Embora tivesse facilidade com o idioma desde pequeno (joguei muito videogame com o dicionário do lado e ouvia muita música estrangeira), ainda precisei fazer alguns anos de curso, fora a grana gasta, para poder ser contratado.

Sou prova viva disso!

Hoje em dia é crucial saber o mínimo de inglês. Com a internet, funções de aparelhos eletrônicos, termos técnicos e a globalização em geral, quem não se vira fica para trás. Então, acho que seria muito bom ensinar ao meu filho o quanto sei do idioma, pelo menos para a iniciação dele. Contudo, tenho medo de dar um nó na cabeça do guri.

Dizem que funciona da seguinte forma: a mãe - no caso - conversa com a criança apenas em português, e o pai - eu - only in english. Isso significa que, enquanto a minha esposa diz “bom dia, filho!” eu vou chegar do trabalho e dizer “hello, boy! I’ve missed you!”. Em teoria, tudo lindo; na prática, ele pode começar a falar igual ao Joel Santana. Não sei até onde a capacidade cognitiva da criança chega, de forma que consiga facilmente separar os dois idiomas e não embolar uma palavra com a outra ou misturar português e inglês na mesma frase.

ânderstendi?


Eu sei, posso tentar fazer isso mais tarde, quando ele já tiver idade para discernir, mas - se realmente quanto mais cedo, mais fácil e rápida é a absorção do idioma - acho que vale a pena tentar. Mas antes vou pesquisar mais sobre isso, e também procurar casos reais de sucesso, pois a última coisa que quero é meu filho olhando pra mim e dizendo “tá de brinqueichon uite me, cara?”.



Nenhum comentário:

Postar um comentário