Já ouvi várias pessoas dizerem que é bom educar a criança a falar em idiomas diferentes assim que começam a falar, mas nunca vi alguém confirmar que dá certo.
Trabalho em uma multinacional, por isso sou obrigado diariamente a usar o inglês para me comunicar. Não sou fluente, mas me viro (obs.: se você for meu chefe e estiver lendo isso, eu sou fluente sim, ok?). Embora tivesse facilidade com o idioma desde pequeno (joguei muito videogame com o dicionário do lado e ouvia muita música estrangeira), ainda precisei fazer alguns anos de curso, fora a grana gasta, para poder ser contratado.
Sou prova viva disso!
Hoje em dia é crucial saber o mínimo de inglês. Com a internet, funções de aparelhos eletrônicos, termos técnicos e a globalização em geral, quem não se vira fica para trás. Então, acho que seria muito bom ensinar ao meu filho o quanto sei do idioma, pelo menos para a iniciação dele. Contudo, tenho medo de dar um nó na cabeça do guri.
Dizem que funciona da seguinte forma: a mãe - no caso - conversa com a criança apenas em português, e o pai - eu - only in english. Isso significa que, enquanto a minha esposa diz “bom dia, filho!” eu vou chegar do trabalho e dizer “hello, boy! I’ve missed you!”. Em teoria, tudo lindo; na prática, ele pode começar a falar igual ao Joel Santana. Não sei até onde a capacidade cognitiva da criança chega, de forma que consiga facilmente separar os dois idiomas e não embolar uma palavra com a outra ou misturar português e inglês na mesma frase.
ânderstendi?
Eu sei, posso tentar fazer isso mais tarde, quando ele já tiver idade para discernir, mas - se realmente quanto mais cedo, mais fácil e rápida é a absorção do idioma - acho que vale a pena tentar. Mas antes vou pesquisar mais sobre isso, e também procurar casos reais de sucesso, pois a última coisa que quero é meu filho olhando pra mim e dizendo “tá de brinqueichon uite me, cara?”.
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