Ontem me peguei pensando sobre como funciona o senso de humor dos bebês. Meu filho começou a esboçar os primeiros sorrisos na semana passada, passando de brincar com a chupeta ou me ver fazendo barulhos com a língua até rir do próprio pum.
Ok, pum é algo engraçado para crianças e adultos também. Não que seja uma obra prima da comédia contemporânea, mas todo mundo dá um risinho - mesmo que inconsciente - quando ouve um som flatulento vindo de algum lugar. Mas e os outros motivos para rir? Nós, enquanto adultos, temos consciência e senso de humor bem definidos. Alguns - como eu - riem de coisas bestas, como trocadilhos infames ou piadas que a grande maioria acharia sem graça. Outros riem do estilo pastelão: tropeços, tortas na cara, pancadas e tombos - coisas que o Chaves melhor sabe fazer.
Tem os que tem um senso de humor mais refinado, que ri apenas de tiradas jocosas de seriados cult ingleses, e por isso se acham mais inteligentes que o resto da humanidade. E tem os que acham graça do Zorra Total - esses eu já considero casos perdidos mesmo.
Sendo engraçado ou não do nosso ponto de vista, todos temos consciência do por quê algo pode provocar riso. Mas aquele bebê, pequenininho, que há pouco tempo mal conseguia distinguir imagens e cores, agora já acha graça das coisas mais variadas. Como será que a mente dele trabalha para distinguir que a ponta da chupeta passando sobre os lábios dele é algo divertido? Ou por que ele se mantém tão concentrado olhando para a própria mão, abrindo e fechando os dedos freneticamente? O que há de tão engraçado em ver minha língua subir e descer fora da boca?
Sim, eu sei, o “porque sim” é a melhor resposta para o momento, afinal minha vida não mudará se eu descobrir o segredo por trás desses sorrisos. Mas saber o que os ocasiona tornaria a experiência com o filho ainda melhor, porque não há ser humano no mundo que não tente tirar o sorriso de um bebê quando está na presença de um, não é mesmo?
Adorei o cirurgiao plastico XD
ResponderExcluirÓtima, não??
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