sexta-feira, 13 de março de 2015

Comer, comer

Eis que o médico liberou refeições não leitosas para o rebento. Agora ele pode (deve) comer frutas, mingau e papinhas de legumes, carne e cereais. Ainda não pode pizza - o que é uma pena, já que pizza tem proteínas (queijo), carboidratos (massa), legumes (cebola), verduras (orégano) e ainda é possível jogar um azeite (que ele disse ser bom para o bebê). Praticamente uma refeição completa. - Além disso, sucos naturais também estão no cardápio.

Hummm... Fome.

Faz algumas semanas que ele olha com bastante curiosidade para os nossos pratos e para nós comendo, o que facilmente é encarado por avós e afins como “vontade de comer”. Mas bastou a primeira tentativa de fruta e de suco para ver que não é bem assim: caretas, manhas e nervosismo resumiram a falha de alimentar a criança com refeições não habituais para ele (talvez devêssemos ter começado com a pizza).

"O que? Não é pizza???"

O pior não é isso. Reza a lenda, contada há séculos por mães de seres humanos, que assim que o bebê começa a comer alimentos sólidos e afins, as trocas de fraldas ficam bem mais tensas - cheiro, quantidade e ferocidade intestinal aumentam exponencialmente, obrigando o detentor da tarefa a ser rápido, preciso e ter bom fôlego. Eu, como não tenho nenhuma dessas aptidões, vou comprar máscara e luvas.

Próxima aquisição

Então fica o aviso para os futuros pais: não é fácil introduzir alimentos sólidos e sucos na alimentação do bebê, mas é necessário paciência e perseverança; também é muito importante manter um cardápio com alimentos saudáveis e naturais - nada de industrializados, com conservantes, corantes, cortantes, laxantes e expectorantes. A alimentação correta é essencial para o desenvolvimento e sistema imunológico da criança - ainda mais em casos como o do meu, que é prematuro. Então mantenha o foco, compre sua máscara, uma pizza, e vamos adiante!

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