Ao ter a possibilidade de conviver com um bebê (aka meu filho) e com crianças de mais idade (sobrinhos) mais ou menos ao mesmo tempo, é possível traçar um paralelo entre atitudes que ambos tomam, mas que causam reações totalmente diferentes por parte dos espectadores (pais). Seguem alguns exemplos:
- Arroto
- Bebê: “ah, que bonitinho! Fez coqui, fez?”
- Criança: “Que falta de respeito, moleque! Tapa essa boca!”
- Sujo de comida
- Bebê: “Que delícia de bebê, todo lambuzado!”
- Criança: “Vai lavar essa cara, criatura!”
- Xixi na calça:
- Bebê: “Vuxê encheu essa fraldinha, encheu é?”
- Criança: “Aí, ó! Todo mijado! Não falei pra avisar quando quisesse ir ao banheiro?”
"Mijar ou não mijar? Eis a questão."
- Derrubou algo no chão:
- Bebê: “Opa! Caiu!”
- Criança: “Vou descontar da tua mesada, estrupício!”
Eita, Giovana!
- Caiu no chão:
- Bebê: *todos correm pra acudir*
- Criança: “Isso! Fica correndo dentro de casa! Bem feito! Eu avisei!”
É errado rir disso?
- Chorando:
- Bebê: *todos correm pra acudir*
- Criança: “Cala esse bico, pentelho!”
"Ele vai chorar! Alguém faça alguma coisa!"
- Berrando:
- Bebê: *todos correm pra acudir*
- Criança: “Grita assim mais uma vez e vai engolir os dentes!”
EU QUEROOOOOOOOOO!
- Puxando o cabelo:
- Bebê: “Aiaiai! Que forte que ele é!”
- Criança: puxa o cabelo da criança e ainda fala “Viu como é bom???”
Quem convive com criança sabe como essa é uma sensação agradável
- Descalço:
- Bebê: “Ai que pé gordinho! Que vontade de morder!”
- Criança: “Vai por uma meia pra não pegar friagem, guri!”
NHAC
- Comendo terra:
- Bebê: “Ui, não come isso! É cacaca!”
- Criança: “Deve tá com vermes essa desgraça!”
Bebês têm que aproveitar e fazer tudo o quanto é arte enquanto tem esse período de carta branca, porque depois é só puxão de orelha.
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