Talvez a coisa mais legal de criar uma criança é poder acompanhar a forma como aprendem as coisas, independente de ser algo fantástico ou completamente irrisório.
Há umas duas semanas meu filho aprendeu a mandar beijo - mas agora já percebeu o quão valioso é isso, por isso só os distribui em raríssimas ocasiões. Mas a forma como ele estuda os movimentos que você faz para ele e tenta reproduzir pode parecer simples e intuitivo para nós, mas pense como é ter apenas 1 ano de vida e um mundo inteiro para desbravar.
Gênio.
Além disso, cada criança tem seu próprio tempo e facilidade/dificuldade para descobrir como fazer os movimentos e manipulações. Tive a oportunidade num desses fins de semana de interagir com mais dois bebês com idade muito próxima do meu, e cada um tinha uma peripécia diferente que fazia os outros babarem: enquanto um já cumprimentava fazendo “toca aqui” e “fist bump”, outro assoprou a própria vela de aniversário, e o meu batia palmas assim que falavam “parabéns”.
Tá, esses são um pouquinho mais evoluídos
Há também os “quase aprendizados”, onde o bebê responde do jeito que consegue. O guri ainda não sabe direito a diferença entre bater palmas e dar tchau, então não se sinta mal se ele bater palmas quando você for embora - ele não está comemorando (acho). Também acha o máximo ver que há dois pais no mesmo recinto, além de um bebê qualquer quando eu levo ele para frente do espelho - talvez ele pense que vá ganhar o dobro de Hot Wheels (um de cada pai). Por fim, tudo que ele pega, vai direto para a boca - brinquedos, celular, controle remoto, papel, etc. Ironicamente, a única exceção é comida - com essa ele brinca, mexe e tenta entender o que é.
Brincar no espelho é sempre divertido
Normalmente há muita comoção quando a prole começa a andar, ou falar “mamãe”, ou passar no vestibular, e essas pequenas coisas acabam passando despercebidas. Já eu acho que é no simples que está a mágica.
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