segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

É tão fofinho!

Agora já estamos naquela fase que tudo o que o filho faz (independente de ser algo novo ou que ele já faça há semanas), olhamos e pensamos “aaaawwwwwww!”... Sim, ele nos tem na mão. Na verdade, não só nós, mas praticamente qualquer pessoa que olhe pra ele. É um poder mental, hipnótico, que faz os outros vomitarem arco íris.


Eu já imaginava, mesmo antes do nascimento dele, que seria um bebê com um grau de fofura mais elevado, tendo em vista que eu e minha esposa temos cara de criança e fomos bebês fofos em nossa época de ouro (inclusive é difícil entender o que aconteceu ao ver uma foto minha de criança e analisar a desgraça que virou quando adulto). Pode até ser aquela questão já explicada aqui, mas mesmo quando vejo outros bebês, penso “ah, que bonitinho! Que fofo...” e meu inconsciente completa com “... mas o meu filho é mais!”. É basicamente o mesmo sentimento que todo homem já passou na vida, quando se apaixonou por aquela menina do terceiro ano, ou quando teve sua primeira namoradinha, e sempre repetia a si mesmo que ela era a mulher mais linda do mundo. Pura ilusão. A não ser que você seja o Brad Pitt, aí você tem razão.


Parabéns, Brad Pitt. Parabéns.

Reza a lenda que cientistas comprovaram que a nossa vontade de morder, esmagar e apertar o bebê é uma forma do nosso cérebro “restabelecer” o balanço entre as nossas emoções - bombardeadas pelo ataque de fofura - enviando emoções negativas, antes que ele não aguente e exploda em formato de um dos ursinhos carinhosos. Dizem ainda que esse é o mecanismo de defesa dos bebês: nossa vontade de protegê-los, alimentá-los e cuidar do bem estar deles é algo instintivo, pois não queremos que aquele bolinho em forma de gente sofra algum mal. Se é verdade ou não, pelo menos é justificável - é muito difícil resistir às bochechas rosadas, preguinhas nos pulsos, dedinhos gordinhos e sorrisos banguelas. A parte complicada será quando tivermos que começar a chamar a atenção dele - ou até brigar com ele. Como faz pra resistir?

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