Por ser apenas um recém nascido, não há muito como interagir com meu filho. Ele basicamente dorme, mama, faz cocô, resmunga e chora - não necessariamente nessa ordem. De vez em quando abre os olhos e fica se mexendo sozinho como se fosse a coisa mais divertida do mundo.
Nesse período, ele fica muito mais com a mãe do que comigo. Então, não há muito como estarmos os 3 fazendo algo juntos. Experiências mal sucedidas já provaram que uma troca de fraldas a quatro mãos mais atrapalha do que ajuda. Não há também como ajudar na amamentação, tendo em vista que não possuo glândulas mamárias e também não faz muito sentido ficar segurando o guri enquanto ele fica pendurado no peito da mãe. Por isso, independente de como o dia se desenrola - seja trabalhando até mais tarde, saindo no fim de semana, indo jogar futebol à noite - eu não largo mão de ajudar no banho. É o único momento em que nos relacionamos como família.
Não dá pra dar de mamar, pai. Não adianta insistir.
Ainda não cruzei a perigosa e tênue linha entre ajudar e assumir o papel principal no banho, mas a cada dia tenho mais experiência nas tarefas que antecedem e sucedem o sublime momento da limpeza corporal do garoto. Já tenho habilidades consideravelmente razoáveis em vestir o guri, já entendi as áreas onde deve-se passar pomada e também já dominei a arte de desdobrar e colocar uma fralda. Nos entremeios, eu e minha esposa conversamos, dividimos funções e damos apoio um ao outro - e os dois ao filho, que de vez em quando esperneia ou chora, seja por frio, assustado com a água ou porque derrubamos ele sem querer no chão. Tá, essa última é mentira.
Saber a forma correta de dar banho no bebê é muito importante.
Segurá-lo corretamente também.
Esse é só o início, ainda teremos muitas interações como família, tanto divertidas quanto sérias, tanto engraçadas quanto apreensivas, mas acredito que este é um bom início. É praticamente uma dica para os futuros pais: dêem banho juntos no seu filho ou filha. Além de você, pai, que provavelmente será naturalmente desastrado (acredito que é uma condição genética masculina), aprender a manusear melhor o bebê, o casal também terá um momento de interação. Acredite, esses momentos vão ficar mais raros, tendo em vista que a prioridade agora é o bebê, mas é importante o casal se manter junto - falarei mais sobre isso outro dia.
Já tentei interagir assim. Ele não correspondeu muito bem.
Por fim, é só lembrar que banhinho é bom. Agora acabou!
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