domingo, 7 de setembro de 2014

Lava, lava, lava, uma orelha, uma orelha

Por ser apenas um recém nascido, não há muito como interagir com meu filho. Ele basicamente dorme, mama, faz cocô, resmunga e chora - não necessariamente nessa ordem. De vez em quando abre os olhos e fica se mexendo sozinho como se fosse a coisa mais divertida do mundo.
Nesse período, ele fica muito mais com a mãe do que comigo. Então, não há muito como estarmos os 3 fazendo algo juntos. Experiências mal sucedidas já provaram que uma troca de fraldas a quatro mãos mais atrapalha do que ajuda. Não há também como ajudar na amamentação, tendo em vista que não possuo glândulas mamárias e também não faz muito sentido ficar segurando o guri enquanto ele fica pendurado no peito da mãe. Por isso, independente de como o dia se desenrola - seja trabalhando até mais tarde, saindo no fim de semana, indo jogar futebol à noite - eu não largo mão de ajudar no banho. É o único momento em que nos relacionamos como família.
Não dá pra dar de mamar, pai. Não adianta insistir.

Ainda não cruzei a perigosa e tênue linha entre ajudar e assumir o papel principal no banho, mas a cada dia tenho mais experiência nas tarefas que antecedem e sucedem o sublime momento da limpeza corporal do garoto. Já tenho habilidades consideravelmente razoáveis em vestir o guri, já entendi as áreas onde deve-se passar pomada e também já dominei a arte de desdobrar e colocar uma fralda. Nos entremeios, eu e minha esposa conversamos, dividimos funções e damos apoio um ao outro - e os dois ao filho, que de vez em quando esperneia ou chora, seja por frio, assustado com a água ou porque derrubamos ele sem querer no chão. Tá, essa última é mentira.

Saber a forma correta de dar banho no bebê é muito importante.

Segurá-lo corretamente também.

Esse é só o início, ainda teremos muitas interações como família, tanto divertidas quanto sérias, tanto engraçadas quanto apreensivas, mas acredito que este é um bom início. É praticamente uma dica para os futuros pais: dêem banho juntos no seu filho ou filha. Além de você, pai, que provavelmente será naturalmente desastrado (acredito que é uma condição genética masculina), aprender a manusear melhor o bebê, o casal também terá um momento de interação. Acredite, esses momentos vão ficar mais raros, tendo em vista que a prioridade agora é o bebê, mas é importante o casal se manter junto - falarei mais sobre isso outro dia.

Já tentei interagir assim. Ele não correspondeu muito bem.

Por fim, é só lembrar que banhinho é bom. Agora acabou!


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