quarta-feira, 21 de outubro de 2015

GREAT SCOTT!


Hoje é um dia especial para mim. Não é meu aniversário, nem um dia que me marcou em um passado recente ou longínquo. Também não é uma data comemorativa ou feriado na minha cidade. Hoje é o dia que Marty McFly chega do futuro!

*lágrimas*

Pra quem não ligou o nome à pessoa, Marty McFly é o protagonista da trilogia De Volta Para o Futuro. Esses três filmes moldaram boa parte da minha infância, já que meu tio - fã da série - os tinha em VHS (lembram do VHS?) e, sempre que eu, meu irmão e meus primos estávamos entediados na casa da minha avó, pegávamos os filmes para assistir. E até hoje, ou fazendo o teste dos 15 anos, o filme ainda é incrível e muito bem feito.

*lágrimas de novo*

Quem nunca desejou ter acesso a uma máquina do tempo - seja para voltar e corrigir alguma besteira ou arrependimento que fez, ou prestigiar um momento histórico (ou ver os dinossauros!), ou para ir até o futuro e ver como será a sua vida e quais serão os avanços da ciência e da humanidade? Se adultos já somos assim, quem dirá quando crianças, onde a imaginação vai longe?

Sim, eu queria ver os dinossauros. Sim, mesmo sendo adulto.

Na trama do segundo filme, Marty viaja para o futuro para ajudar seu filho, que está correndo o risco de ser preso. Filho que ele nem sabia que iria ter. E esse é o ponto que queria chegar com esse texto: mais do que saber como será a própria vida no futuro, que pai não tem a curiosidade de saber como será a vida dos seus filhos?  Se você tivesse a oportunidade, não gostaria de viajar uns 30 anos para ver se seu guri ou sua princesinha são bem sucedidos, se realmente se formaram veterinários ou astronautas, tal qual queriam quando eram crianças? Ou ainda, não iria querer ter certeza que seus ensinamentos os transformaram em cidadãos de bem, e voltar para o presente para corrigir aquilo que notaram que não deu certo ou que faltou na educação dos pequenos?

Ou ir para o futuro pra trazer um hoverboard pra dar pro filho de natal! \o/

Infelizmente não podemos viajar no tempo (e também não adiantaria, já que as viagens causariam realidades alternativas e um monte de outras teorias nerds que não importam aqui), mas o importante é lembrar de uma das últimas frases que o Doc. Brown diz ao Marty no fim do terceiro filme: “Seu futuro ainda não foi escrito, nem o de ninguém. Seu futuro é o que você fizer dele, então faça-o bem”.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Maturidade é tudo

Hoje, na hora do almoço, passei num Mc Donalds próximo do local onde trabalho, junto com um colega de trabalho, pra ver se já estavam vendendo os personagens do Mario Kart pra comprar (pro meu filho, claro. cof cof)

Quero.


Chegando lá, não encontrei nada a respeito dos brinquedos e - como o lugar estava cheio - decidi não perguntar e ir embora. Mas assim que cheguei na porta de saída notei que havia um totem com as miniaturas. Enquanto dava uma olhada, um menino com uns 5 ou 6 anos que também estava olhando, começou a falar comigo:
- Já tão vendendo ali, viu?
- Ah, é? e você sabe quanto que custa? - perguntei, esperando não precisar ir até o caixa.
- Não sei, não.
- Tá bom. Obrigado mesmo assim!


Fomos embora, e meu amigo, rindo, perguntou:
- Você não se sente meio mal de ter um papo desses com uma criança de 5 anos? Se bem que você parece uma criança também!
- Não, porque eu posso dizer “pelo menos não preciso pedir pra minha mãe!” e mostrar a língua pra ele! - respondi.

Nhé nhé nhé nhé!

No fim, ele admitiu que estava brincando e também queria um dos brinquedos. Esse é o problema dos adultos em geral: eles esquecem que podem voltar a ser criança, e com a vantagem de não precisar pedir tudo para os pais. Só tente ser um pouco mais maduro do que mostrar a língua pra uma criança, ok?

terça-feira, 6 de outubro de 2015

COMUNICADO URGENTE! LEIA COM ATENÇÃO!


Ok, não é urgente, mas pelo menos consegui chamar a atenção de vocês =D

Estou muito envolvido em alguns projetos pessoais, e meu já escasso tempo livre ficou menor ainda. Por isso, terei que diminuir a frequência de textos novos no blog (estava fazendo uma média de 6 por mês - o que demandava muito tempo de criação, escrita, revisão e busca de imagens fofinhas e aleatórias para ilustrar). Prometo postar PELO MENOS um texto por mês, mas a página do Facebook não vai ficar parada, ok? Periodicamente irei republicar os textos antigos em ordem cronológica, para os seguidores mais recentes e para aqueles que perderam uma ou outra postagem. Além disso, tentarei inserir conteúdos interessantes e divertidos relacionados à paternidade, a fim de manter a página sempre atrativa (e pra não perder seguidores, porque eu amo cada um de vocês, viu? <3).

Obrigado pela compreensão, e estou aberto a sugestões! Que tipo de conteúdo vocês querem ver aqui? Você tem alguma ideia de assunto para um texto novo? Comentem!

Beijo na testa.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Não dá, tenho um filho.


É fato que, ao ter um filho pequeno, alguns dos programas que você fazia antes de ser pai ou mãe - seja sozinho ou com seu/sua cônjuge - já não são possíveis, afinal é complicado levar uma criança tão nova em um show de rock, na balada ou no cinema. Se não tem alguém para ficar com a cria por algumas horas, nada feito, certo? Contudo, isso também pode ser um trunfo.

"Filha, volto em duas horas! Beijo!"

Há algum tempo atrás um amigo meu teve que ir no aniversário de uma menina, em uma balada sertaneja. Perguntou se eu queria ir com ele, e falei “não dá, tenho um filho”. Ele prontamente respondeu “pena que eu não tenho um, pois essa é a desculpa perfeita!”. E não é que é mesmo?

"Não posso sair hoje - tem um sofá preso em mim"

Sabe quando você está sem vontade de sair de casa, está sem dinheiro ou realmente não quer ir a um determinado compromisso, mas não tem uma desculpa plausível? Ter um filho elimina isso, porque não há argumentos que possam resolver a situação. Tá sem dinheiro? O amigo empresta. Tá com preguiça? Te xingam e falam pra levantar a bunda do sofá e ir. Tá com sono? Compra um Red Bull. Tá gripado? Toma uns remédios e vai. Tem um filho pra cuidar? Ah, tudo bem, eu entendo, cuida dele bem, tá?

"Senhora! Senhora!!!"

Mas cuidado: não use essa desculpa com muita frequência, senão seus amigos e familiares vão começar a boicotar sua presença em todos os eventos, já imaginando que você não participará porque “tem que cuidar do filho”. Então, procure guardar essa carta na manga e usar apenas em situações de emergência. No meu caso, balada sertaneja é uma delas.