segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Mudanças


Usei os meses de dezembro e janeiro para fazer alguns testes no Um Ser Pai e cheguei à algumas conclusões que me farão mudar a forma que a página irá funcionar de agora em diante.


O último texto que fiz teve apenas 27 visualizações, e a média dos 10 últimos textos fica em torno de 40 visualizações, o que me fez repensar se estou utilizando a abordagem correta. A página começou com o blog exatamente por eu achar interessante compartilhar textos. Contudo, há três empecilhos importantes nesse tipo de utilização:
1- Não tenho tido tempo ou assunto para criar textos elaborados, o que fez a página ficar com apenas um ou dois textos por mês;
2- Hoje em dia são poucos os que querem parar para ler um texto maior que 10 linhas em qualquer parte da internet. Querem textos rápidos, imagens ou vídeos curtos. É a dinâmica da informação que tanto nos permeia atualmente;
3- A ferramenta que uso para postar os textos está com uns bugs estranhos e irritantes.


Em contrapartida, um curto texto que fiz na virada do ano teve uma boa repercussão. Outro que fiz compartilhando um vídeo e fazendo um comentário a respeito também teve bom engajamento.


Logo, decidi que o blog será aposentado. Ele ficará mantido aqui, para quem quiser ver os textos antigos, mas as minhas postagens ficarão restritas ao Facebook. Tentarei fazer mais atualizações na página, contando relatos, causos e críticas curtas no dia-a-dia, além dos compartilhamentos de imagens e vídeos interessantes, engraçados e divertidos que já aparecem de vez em quando na página.


Então, se você, leitor, estava acostumado a apenas visitar o blog, sugiro que passe a seguir a página do Um Ser Pai no Facebook e espalhe a palavra desse pai perdido para o mundo!

Que a força esteja com vocês.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Curtinha #10

Sábado de manhã. Tínhamos ido visitar o padrinho do guri. Ficamos até depois da meia-noite, e ele não quis dormir até chegar em casa. Por conta disso, não acreditei quando vi que eram 7:30h e ele já estava nos chamando. Acordei trançando as pernas como se tivesse bebido um barril de chope e fui até o quarto dele. “Totô! Totô!”, repetia ele. “Tá bom, tá bom, já vou te trocar”, disse eu, já sentindo o cheiro. Quando cheguei até a cama, com a visão ainda turva, vi a calça dele semi-arriada, com um dos lados da fralda aberto. Arregalei os olhos e vi o lençol da cama carimbado de uma ponta a outra. Quis chorar. Ele ria. Corre até o banheiro pra dar um banho antes mesmo das oito da manhã, carregando ele como se fosse algum tipo de elemento tóxico e perigoso. Depois de dar banho e um leitinho quente de café da manhã, ele pediu para ir dormir de volta. Corre mais uma vez para tirar a roupa de cama suja de “totô” e colocar uma nova. Coloquei ele pra dormir. Ele dormiu até as 11h. Eu, em contrapartida, permaneci acordado, pensando “é sábado de manhã”.


Paternidade é feita dessas pequenas coisas também.