domingo, 21 de dezembro de 2014

Lava, lava, lava, uma orelha, uma orelha - Parte 2

Continuando a saga das primeiras vezes, hoje eu dei um banho completo no guri pela primeira vez. Antes eu era apenas coadjuvante, já ajudei a segurar, a passar sabão, mas não tinha assumido a titularidade na arte de higienizar o pimpolho.

Dar banho é consideravelmente mais complicado do que trocar fraldas, tendo em vista que você nunca tem certeza que limpou tudo direitinho. Numa troca de fraldas, o inimigo está ali, pastosamente apresentado, contrastando com a pele do bacuri - e cheirando muito mal, diga-se de passagem. Já no banho, você até tenta limpar integralmente a superfície bebezística, mas será que todo o suor, resquícios de vomitinhos e caquinhas foi devidamente removido?

Valeu, Neto!

Já viram aquela tática que os médicos fazem de sujar as mãos do paciente com tinta para ver se ele sabe lavar a mão corretamente, alcançando todos os espaços? Pois bem: de repente, cobrir o filho de tinta guache ou com farinha, e aí dar um banho, é uma alternativa plausível para confirmar que sua forma de dar banho está de acordo com a ABNBB - Associação Brasileira de Normas para Banho em Bebês.

Melhor não. Vai que o guri gosta da brincadeira?

Outra preocupação é lavar as costas e o bumbum: tem que virar o guri de costas, deixando-o cara a cara com a água. Aí você tem que achar o ângulo perfeito entre deixá-lo muito reto - e sem maleabilidade pra lavar o popoti - e ouvir uns “glub glub glub” - que acredito não ser muito saudável para a criança.

Roupa apropriada pra dar banho no bebê

Enfim, para um primeiro banho, acredito que me dei bem: ele saiu com cheirinho de camomila, sem vergões, roxos ou arranhões. Também não chorou, nem tentou pular para fora da banheira para tentar salvar sua vida. Logo, me auto-pontuo com nota 8. Vamos ver como serão as próximas vezes - se é que a mãe dele vai permitir que seu amado filho ter mais doses de adrenalina como hoje.

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